Tendências do novo normal: o mundo pós pandemia!

O mercado tem buscado entender as tendências do novo normal em que estamos vivendo, para que possamos nos preparar para todas as mudanças e nos adaptarmos às novas necessidades dos nossos clientes. De uma coisa temos certeza, o mundo não será mais o mesmo. Segundo o biólogo Átila Iamarino, a nossa vida ainda vai mudar muito e quem tentar manter o status quo de 2019, é alguém que ainda não aceitou essa nova realidade. Tendências que levaria décadas para acontecer, que levaríamos muito mais tempo para colocar em prática de forma voluntária, estamos tendo que implementar de imediato, em questão de meses.

Marco simbolizando o término do séc XX

A pandemia do coronavírus era o marco que faltava para simbolizar o fim do século 20, o período da história em que houve largo avanço da tecnologia, pois as experiências humanas constroem mais o tempo do que ano cronológico em si. E o que a pandemia nos mostra, é que apesar do grande avanço tecnológico, ainda temos recursos bastante limitados. 

Cisne negros vem como uma máquina do tempo que nos leva de imediato para um futuro que parecia distante. Algumas tendências já estavam a caminho, como o trabalho em home office, o ensino ead, os cuidados com o meio ambiente e a cobrança da sociedade para que as empresas tenham mais responsabilidade social.  

Uma mudança que acredita-se que levaria bem mais tempo, é sobre a necessidade de valores mais altruístas para que a nossa espécie sobreviva e, hoje, esse é um grande assunto em discussão e grande tendência de mercado. A pandemia nos mostrou a necessidade da solidariedade e empatia para manter uma sociedade e que, no entanto, como nossa sociedade era baseada no consumo e no lucro a qualquer custo se torna insustentável. 

Precisamos ter uma visão realista para construir cenários, as mudanças serão em toda as esferas da sociedade: política, econômica, nos modelos de negócios, nas relações sociais, na concepção de espaço público, na psicologia social e até mesmo nossa cultura. Segundo a OMS precisaremos manter o distanciamento social por uns 5 anos, até ter uma vacina contra o vírus. Ou seja, viveremos em quarentena intermitente por um bom tempo.

Diante desse cenário, como ficam nossas antigas atividades cotidianas, como: lazer, cultura e entretenimento? Como serão nossos hábitos de consumo? Ainda ninguém bateu o martelo, mas algumas previsões já são feitas por pesquisadores e alguns especialistas

1. Tendência no mercado corporativo: revisão de crenças e valores

A crise sanitária é definida como uma formatação na vida antiga, uma ruptura no modus operandis antigo e em nosso comportamento no geral. As crises obrigam a sociedade se unir e ter trabalho em conjunto, seja entre países, estados, empresas e cidades. O mesmo ocorria com as populações que viveram períodos de guerra, logo, a tendência é que a sociedade compre mais de empresas que tenham responsabilidade social.

Além da mudança da visão empresarial que antes era regida para se obter a maior quantidade de lucros para acionistas. Se antes as empresas estavam focando apenas em incentivar as vendas, hoje, esse modelo não funciona mais. A  empresa, agora, precisa passar confiança aos seu colaboradores e vice versa. Se antes vivíamos em função do que era importante, hoje, vivemos em função do que é essencial.

2. Tendência de comportamento o consumidor: menos é mais

A crise sanitária teve como consequência, uma crise financeira e, agora, vemos ao que tudo indica que virá uma crise política, fazendo com que a população repense seu hábito de consumo, os consumidores estarão menos propensos a consumirem irracionalmente. O motivo não é só a falta de dinheiro, mas, também, não fará muito sentido consumir por consumir em um país que estará pobre e as pessoas necessitando estar presas dentro de casa.

A tendência é que os consumidores estejam cada vez mais exigentes. Estamos entrando numa era em que somos obrigados a pensar no próximo, no impacto ao meio ambiente, em como as empresas servirão de agente modificador da sociedade ou irá atuar em uma causa.

Estabelecimentos que tenham produtos de higiene é uma tendência
estabelecimentos que tenham produtos de higiene é uma tendência

3. Reconfiguração dos estabelecimentos locais

Por conta do medo e da ansiedade, a tendência é que as pessoas irão criar novos hábitos, os cuidados com a saúde e bem estar estarão latentes e devem permanecer, chegando até aos locais públicos, especialmente em ambientes fechados. Pois, mesmo após o término da quarentena, muitos ainda terão medo de aglomerações. 

As empresas precisarão investir em experiências e em como tornar seus ambientes aconchegantes, com conexões profundas e afetivas para que o cliente tenha a mesma tranquilidade de estar em casa. Restaurantes, bares, cafeterias academia entre outros espaços, será necessário adaptar seus espaços para que não seja possível aglomeração e que tenham bastante produtos de higiene, como álcool em gel, disponível para os seus clientes. 

4. Restaurantes fantasmas

De acordo com o futurista Rohit Bhatgava, uma tendência o mercado gastronômico é que futuramente só existirão restaurantes só existirão no delivery, pouco será frequentado no estabelecimento físico, já que há possibilidade de novos picos da pandemia mesmo depois de diminuir o contágio. Esse setor precisa se preparar para as adaptações que serão exigidas para a sobrevivência do seu negócio, pois o delivery continuar tendo bastante demanda e pode ser futuramente a única fonte de receita de muitos restaurantes.

5. Forte tendência a experiências digitais culturais

Com a impossibilidade de trabalhar em meio a pandemia, um dos setores mais afetados foi o de produção de eventos, mas, também, foi um dos pioneiros a se adaptar à nova realidade. Cantores passaram a fazer lives em suas casas e museus tiveram seus tours virtuais visitados com mais frequência. Essa é uma tendência de padrão de consumo que deve se consolidar conforme o tempo, as experiências culturais imersivas no mundo digital, conectando o virtual com o real através da tecnologia que já temos disponíveis.

E outras que devem ser aprimoradas logo e entram em nosso cotidiano, como a realidade aumentada e robôs.Segundo o relatório A Post Corona World, da Trend Watching, essa é uma das três tendências tecnológicas em ascensão, as experiências virtuais imersivas devem se estender a diversos setores, inclusive o de viagens. 

6. Shopstreaming

Com a quarentena, as lives no Instagram explodiram, todos os dias no períodos da noite há, pelo menos, umas 20 lives acontecendo simultaneamente. As vendas pela internet, também, aumentaram, sendo praticamente a única opção de ambiente para lojas que se encontram em locais com adesão ao lockdown. Logo, a tendência é uma versão do Instagram no estilo Amazon, vale lembrar que nos EUA já possível fazer o pagamento direto pelo aplicativo.

7. Busca por novas habilidades

Com as novas necessidades e novos hábitos de consumo, será necessário que as pessoas tenham novas habilidades, também, principalmente que a tecnologia faz do nosso mundo cada vez mais veloz. E para sobreviver num mercado de trabalho que será a cada dia mais competitivo, os profissionais precisarão de atualização constante. Principalmente, por conta de toda incerteza quanto ao futuro profissional que a crise econômica, devido às consequências da pandemia nos traz. Já que muitas empresas estão fechando e o desemprego vem aumentando com previsão de que chegue até 40 milhões de desempregados no Brasil. As pessoas estão numa corrida educacional para se qualificarem conforme as demandas atuais.

8. Educação a distância

Com a maior procura por qualificação e conhecimento, em meio a uma pandemia, o único meio de se ter acesso informação atual de forma segura é via ensino a distância. O EAD já vem sendo utilizado por inúmeras instituições como opção de modelo de ensino, porém com pouca demanda. As pessoas estavam culturalmente habituadas ao ensino presencial. A crise do coronavírus acelerou esse processo e ainda pode colaborar para o surgimento de mentores virtuais, que irão trabalhar auxiliando os professores. 

Morar próximo ao trabalho, nos centros urbanos ou mesmo trabalhar definitivamente em home office será uma prática cada vez mais comum nas empresas, uma vez que já era tendência e que teve sua validação no mercado acelerada devido ao isolamento social.

Com tanta aderência ao mundo digital, o alcance de público é bem maior, sendo uma dificuldade para as empresas atenderem tantas pessoas ao mesmo tempo, conseguir esclarecer as dúvidas com relação ao processo de vendas online já que é a primeira vez que muitos fazem a compra por meio digital.

Assim, como as lojas virtuais, os aplicativos de mensagens tem sido o meio mais aderido pelas lojas para se comunicarem com o seu público, como o WhatsApp, Instagram e messenger do Facebook. Muitas contratam serviços de software que disponham de chatbot, com inteligência artificial, e permitem que vários colaboradores interajam com os clientes simultaneamente,organizam os dados conforme a jornada do cliente. Além de ter mensagens automáticas personalizadas facilitando e agilizando o atendimento.

 

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Um grande abraço e muito sucesso!

 

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