Uma das lojas de varejo digitalizada que é queridinhas do Brasil, desde o seu início foi visionária e se antevê as tendências. Sempre disruptiva, a Amaro tem muitos a nos ensinar sobre como inovar e fazer das dificuldades das outras empresas, nossas oportunidades. Nesse período complicado em que estamos vivendo, a e-fashion, pioneira no varejo digitalizado, iniciou suas vendas por WhatsApp, um canal de comunicação e vendas que depois começou a ser utilizado por tantas outras empresas. Mas até mesmo suas estratégias de quando tudo começou já nos serve de inspiração. Vamos contar quais foram os diferenciais da Amaro que fez dela essa febre que é hoje.
Marca de varejo digitalizada com cadeia integrada e verticalizada
Tabela de conteúdo
Ao contrário dos outros varejistas, na Amaro, não há intermediários. Além de ser uma loja de varejo digitalizada, não precisa de uma cadeia complexa de distribuidores, por que a própria empresa fabrica tudo o que precisa, tem seus próprios estilistas e sua distribuição. Não existe terceiros, multimarcas ou franquias.
Por ter uma produção independente, seus produtos levam em médias 10 semanas para ter primeiro Sketch e ir para a venda. Isso faz com a que a AMARO saia a frente até hoje, de muitas de muitas lojas de varejo digitalizadas. Que são até conhecidas há bem mais tempo, mas que levam de 6 a 12 meses para fechar esse ciclo.
Essa rapidez na produção a faz sair a frente nas tendências mais efêmeras, pois em 19 dias pode ser lançadas. Além disso, a Amaro utiliza a tecnologia e a inteligência de dados para captar todas essas tendências e entender o que os seus clientes gostariam de usar. Isso a coloca a frente de outras marcas não só em questão de agilidade na produção, mas, também, na diversificação dos produtos. Pois, toda semana, há lançamento de 120 novos produtos, totalizando 6 mil novidades anuais.
Por ser uma marca do varejo digitalizada, essa sua comunicação permite a análise de mais de 150 características comportamentais e todos os dados para a criação de cada produto. Assim, seus produtos são personalizados de acordo com a estratégia de merchandising, design, modelos e tudo que possa melhorar a taxa de vendas de seus produtos. É o modelo direct-to-consumer, sem terceirização ou revenda que foi inspirado em um dos empreendedores mais admirados do mundo: Jeff Bezos. A Amaro da mesma forma que a Amazon, tem a sua marca focada no cliente.
As consumidoras no centro da marca
A Amaro pensa em tudo estrategicamente, toda a experiência do cliente em seu e-commerce e em seus guide shops, com o objetivo de encantar o cliente e superar suas expectativas. E o resultado disso é o seu NPS ser o mais alto de todo setor fashion nacional, acima de 80. E 40% dos seus clientes voltam a comprar na marca de varejo digitalizada. A varejista também tem exclusividade em seus serviços, como sua entrega mega express. Em que produto comprado em seu e-commerce chega na residência do cliente em até duas horas e meia.
O crescimento
A marca de varejo digitalizada que iniciou sua operação em 2012, começou a crescer logo em 2013, sendo necessário ter um centro de distribuição para estocar sua produção. Foi aí que seus fundadores alugaram um espaço de quase 4 mil metros quadrados. No ano posterior, aumentaram suas instalações, aumentando o ateliê e contratando mais colaboradores. E cada vez mais, a varejista digital ia investindo em um crescimento de produção independente e verticalizada.
Após ter a empresa somente no ambiente digital por três anos, a varejista digitalizada decidiu que era o momento de ter um Guide Shop da Amaro. Pois trabalha com o cliente final. O que seria um Guide Shop? Nada mais é que uma grande vitrine, a loja física da Amaro é a sua mídia 3D. Além de ser mais uma forma de criar mais experiência de marca, também, atrai novos clientes, que antes não a conhecia, e já passam a ser consumidores fiéis do seu e-commerce.
Em seu Guide Shops, estão seus produtos que podem ser experimentados pelos clientes, no entanto, ao contrário das lojas de varejo tradicionais, a compra é efetuada pelo site e a roupa só é entregue ao cliente em casa. Existe, também, alguns pontos para retirada e devoluções em caso de troca. No início, os próprios fundadores foram quem ficaram nas lojas explicando as clientes. Já que o modelo de compra da marca de varejo digitalizada era diferente dos da época.
Tinham clientes que nem email tinham ainda e os consultores da marcas os ajudavam a criar. Pois, naquela época, ainda não era uma realidade compras onlines, sobretudo de roupas. Foi uma das marcas de varejo pioneiras no meio digital e que teve o papel fundamental de educar o cliente. E educar, também, todo um mercado de moda, que representa cerca de 4% de todo o varejo, que ser do varejo digitalizada era o caminho.
O futuro da marca de varejo digitalizada
Depois de todas essas etapas, a próxima etapa que seus fundadores se dedicaram, foi em fazer da Amaro não só uma marca de varejo digitalizada, mas, também, uma marca fashion omnichannel mais adorada do país. Atualmente, após sete anos do início dessa estratégia de branding, a Amaro é conhecida por ser uma lovebrand entre seus clientes.
Uma das poucas lojas de varejo digitalizada que chegou a esse ponto. Toda a sua estratégia de comunicação, das redes sociais, nos veículos impressos, na mídia, em seu e-commerce e em seus Guides Shops faz a marca bombar, dobrando seu faturamento desde 2012.
A cultura da empresa foi essencial para todo esse crescimento, inovação e assertividade nas estratégias executadas. A empresa busca criar um ambiente cada vez mais autônomo para suas equipes, para que continue crescendo com suas demandas delegadas para cada setor específico. Sendo assim, tendo uma execução de excelência, mas ao mesmo tempo o mais digital, tecnológica possível e, por consequência, enxuta.
A força do exemplo
Muitas vezes, as pessoas que estão empreendendo buscam entender o que fez algumas marcas decolarem no mercado, uma característica fundamental é ter visão. No caso da Amaro, a sua visão foi de todos os mercados, nível global, ser uma marca de varejo digitalizada. De perceber o que é uma tendência momentânea de uma mudança que causará ruptura e iria mudar o comportamento social e de consumo de todo o mundo.
Com as dificuldades atuais não é diferente, a fashiontech que só tinha consultores nas suas 13 Guides Shops espalhadas pelo país. E apesar de todos os seus canais de vendas serem praticamente por autoatendimento. Ao ter que fechar suas portas por conta da pandemia do coronavírus, a marca usou o WhatsApp, tornando-o mais um canal de vendas, para que o seus consultores possam vender.
A marca treinou todos os seus gerentes e consultores de seus estabelecimentos físicos para fazer atendimento o mais personalizado possível, mantendo o diferencial da marca. Assim, foi preciso que todos estivessem cientes de como deveria ser feito a abordagem, linguagem e a jornada do cliente no WhatsApp.
Os colaboradores passaram por Workshops, também, para entenderem todo o perfil de compra dos clientes e como usar ferramentas que projetam looks, trazendo uma experiência o mais próxima possível do real. Além de criarem conteúdo sobre moda, bem estar. estilo de vida e dicas do cotidiano para os clientes.
Ser uma empresa transformada tecnologicamente, ao ponto de ter essa independência, e agilidade perante os momentos difíceis é uma tremenda vantagem competitiva. Uma das ferramentas necessárias e que te auxiliam a chegar nesse nível de eficiência e compreensão do mercado. Além do excelente atendimento, oferecendo todas as possibilidades ao cliente, são os serviços de atendimento digital com chatbot.
Empresas como Chat2Desk, em que trabalham com o WhatsApp API em que você pode ter vários colaboradores acessando a interface do aplicativo, mesmo tendo um único número de cadastrado no WhatsApp. Por usar inteligência artificial, todo o comportamento do cliente é identificado, organizado e apresentado em forma de relatório, feito toda a jornada do cliente. Inclusive esses dados são utilizados nos chatbots, que respondem o cliente prontamente com mensagens programadas, contudo, personalizadas.